quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Elucubrações de uma quarta-feira à noite...



 Antes de tudo uma certeza: sou feliz! Entretanto, não nego que às vezes me vejo diante do tal “e se...”. No auge dos meus, bem vividos, 31 anos, em alguns momentos resolvo pensar o que seria diferente se...
Quando comecei a ter ideia do que queria ser quando crescer, uma certeza: jornalista! Era realmente uma certeza, pois na minha cabeça um jornalista era o cara que vivia a vida da maneira mais incrível possível, e, melhor, sempre com tudo pago. Viajar, conhecer novas culturas, experimentar sensações novas... Tudo por conta.
Mas, depois de algumas tentativas frustradas de passar no vestibular para Jornalismo, resolvi mudar o foco... partir para a História. Vou dizer uma coisa: nunca na vida imaginei que um dia me tornaria Historiador (Professor). Porém, quando entrei para o curso de História, em nenhum momento me vi tentado a mudar, nada de torná-lo ponte para o Direito (como fizeram alguns amigos)... afinal, era uma possibilidade real de conhecer novas culturas. O convívio com a História me possibilitou o despertar para as temáticas políticas. Surgiu um novo interesse. Comecei a imaginar que depois de jornalista, uma outra coisa que eu gostaria de ser seria Cientista político! Não fui! Não sou!
Lá pelas tantas, já quase no meio do curso, algo de espetacular me aconteceu... percebi que era perfeitamente possível juntar ao que me era útil, as coisas agradáveis. A paixão pela imprensa e o novo affair pela política, se misturaram com o grato interesse pela História quando resolvi me tornar um “pesquisador” das questões políticas presentes na imprensa maranhense do século XIX. Daí vem aquela certeza que falei no início... sou feliz!
Hoje sei que a vida de jornalista não é um conto de fadas, tal qual eu imaginava... mas sempre que vejo um bem sucedido correspondente internacional, aparece o tal “e se...”.
E a vida segue... Sou professor! Tenho orgulho disso! Tento ser o melhor que posso, e acho que até aqui tenho feito um bom trabalho! E, quanto às viagens “por conta”, tenho a minha coleção de cartões postais que me permitem viajar pelo mundo sem sair de casa.
Como eu comecei o texto com uma certeza, vou terminá-lo com outra: SE tudo que eu fizesse de diferente, me levasse para longe do que tenho (tenho uma família linda!), eu não mudaria nada do fiz!

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